sábado, 13 de abril de 2013

Jogo da Vida.

Às vezes eu acho que as coisas seriam bem mais fáceis se eu me matasse. Isso não é uma carta suicida. Não. Eu não vou me matar. Mas é que de vez em quando, eu tenho esperança que a vida seja que nem aquelas de videogames. Eu morro e depois volto ao começo. Ou volta a uma parte segura. Mas a vida, como vocês bem sabem, caros amigos, não é assim. A vida de verdade. De carne e osso. Não vem com manual de instrução como aquele Jogo da Vida. Ou com uma versão demo (não de demônio, a forma demo, demonstração). Acontece que em alguns momentos, eu queria uma dica. Uma dica que desse em algo bom. Uma carta de sorte. Porque às vezes, parece que só vem carta de revés. Armadilha após armadilha. É quase como aquele jogo, Limbo. Parece que tudo está nas trevas e você não consegue ver onde pisa e o que te espera. Ou Campo Minado, quando você acha que encontrou um ponto tranquilo pra clicar e daí BAAAAAAAAM. Fico pensando: seria legal perder a vida de vez em quando, ganhar outra, começar. Ou melhor, recomeçar de um ponto firme; comer um cogumelo e melhorar de vida, ficar mais forte, ou até mesmo parar quando se sentir cansado. Mas não há como. Não há pausa, mas apenas o certo game over. O que nos resta então, é jogar a Paciência.

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